sexta-feira, dezembro 12, 2008

NOVA TABELA DE IMPOSTO DE RENDA (IRFF)

Com intenção de estimular o consumidor a injetar dinheiro no mercado, o governo reduz as alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física (IRFF) e cria mais duas alíquotas na tabela.

Veja como ficou o recolhimento do imposto:
* quem ganha até R$ 1.434,00 será isento.
*Acima desse valor até R$ 2.150 pagará 7,5% de IR;
*acima de R$ 2.150 até R$ 2.866 pagará 15%;
*acima de R$ 2.866 até R$ 3.582 pagará 22,5% de IR;
* e acima de R$ 3.582, pagará 27,5%.
Pelo sistema atual, a tabela do imposto de renda tem apenas três faixas:
* isenção até R$ 1.434 (já considerando a correção de 4,5% prevista para o ano que vem);
*15% acima de R$ 1.434 até R$ 2.866;
*e 27,5% acima deste último valor.
A crise dos EUA fez milagre no Brasil!

quinta-feira, novembro 27, 2008

Preço de venda

De forma mais simples, exponho o cálculo para o preço de venda, conforme solicitações:


O cálculo do preço de venda ideal é feito da seguinte forma:

Custo Direto Variável / Mark-up divisor (Fator de formação do preço de venda).

O mark-up divisor é calculado da seguinte forma: 100% - % despesas variáveis - % despesas fixas - % lucro líquido.

Exemplo:

- Custo Direto Variável: R$ 20,00;
- Despesas Variáveis: 7%;
- Despesas Fixas: 30%;
- Lucro Líquido: 8%;
- Preço de Venda = R$ 20,00 / (100% - 7% - 30% - 8%) = R$ 20,00 / 55% = R$ 36,36.

Demonstrativo do Resultado:

- Preço de Venda: R$ 36,36 (100%);
- Custo Direto Variável: R$ 20,00 (55%);
- Despesas Variáveis: R$ 2,54 (7%);
- Despesas Fixas: R$ 10,91 (30%);
= Lucro Líquido: R$ 2,91 (8%).

Entretanto, deve-se comparar com o preço praticado pelo mercado. Caso o preço de mercado seja menor do que o preço calculado, a empresa deverá desenvolver alguma ação para diminuir os seus custos, ou despesas, ou então, aceitar um lucro líquido menor.


fonte: http://www.sebraesp.com.br/faq/financas/procedimentos_controles/calcular_preco_venda

Agradecimentos

Gostaria de agradecer todas as manifestações que tenho recebido de toda parte do mundo. São pessoas me parabenizando pelo blog, outras me pedindo sugestão, ajuda, etc.
Na medida do possível, tenho respondido aos emails e solicitações. Infelizmente, o blog (Ciências Contábeis) não atingiu a meta traçada por mim. Quero expandir ainda mais as informações que tenho estudado. Quero tratar mais profundamente de certos temas e abrir o leque para que todos tenham essa ferramenta em suas mãos ou pelo menos que eu consiga tratar de temas primórdios e necessários que envolvem a contabilidade no dia-a-dia das pessoas.
Deixo meu email com esse próposito, ajudar a quem precisa!

quarta-feira, novembro 05, 2008

Entenda a crise com o mercado imobiliário nos EUA

Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos. O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, há algumas semanas, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos garantia de pagamento: é o chamado crédito "subprime" (de segunda linha).
Justamente por causa do alto volume de dinheiro disponível ultimamente, o "subprime" foi um setor que ganhou força e cresceu muito. A atual crise, assim, é proporcional à sua expansão.

Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.

Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.

Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.

O estopim para a tensão mundial foi justamente uma notícia vinda da Europa, de que o banco francês BNP Paribas, um dos principais da região, havia congelado o saque de três de seus fundos de investimentos que tinham recursos aplicados em créditos gerados a partir de operações hipotecárias nos EUA. A instituição alegou dificuldades em contabilizar as reais perdas desses fundos.

O mercado já monitorava há meses os problemas com esses créditos imobiliários. Quando a inadimplência dessas operações superou as expectativas, empresa após empresa nos EUA relataram problemas de caixa.
Os investidores, então, começaram a ficar preocupados com o tamanho do prejuízo. Principalmente porque ninguém sabe, até hoje, quanto os bancos e fundos de investimento têm aplicados nesses créditos de alto risco. E o caso do Paribas sinalizou que esses problemas e medos haviam atravessado as fronteiras.

Esse desconhecimento geral começou a provocar o que se chama de crise de liquidez (retração do crédito) no sistema financeiro. Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular --quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça.

Para socorrer os mercados financeiros e garantir que eles tivessem dinheiro para emprestar, os principais bancos centrais do planeta --o BCE (Banco Central Europeu), o Federal Reserve (Fed, o BC americano) e o Banco do Japão, além de entidades da Austrália, Canadá e Rússia-- intervieram e liberaram bilhões de dólares em recursos aos bancos. O medo é que com menos crédito disponível, caia o consumo e diminua o crescimentos das economias.

Como a crise americana provoca aversão ao risco, os investidores em ações preferem sair das Bolsas, sujeita a oscilações sempre, e aplicar em investimentos mais seguros. Além disso, os estrangeiros que aplicam em mercados emergentes, como o Brasil, vendem seus papéis para cobrir perdas lá fora. Com muita gente querendo vender --ou seja, oferta elevada--, os preços dos papéis caem.




fonte: Folha Online 6/08/2007 - 15h59

sexta-feira, outubro 31, 2008

IMPOSTOS

Quanto, onde, quando e como você paga os impostos?


A maioria da população brasileira não sabe ao fundo o que paga de impostos, não sabe os percentuais, não tem idéia como são organizados e distribuídos esses temíveis tributos.


Conheça um pouco do assunto:

Definição

Imposto é uma quantia paga obrigatoriamente por pessoas ou organização para um governo, a partir de uma base de cálculo e de um fato gerador. É uma forma de tributo. Ele tem como principal finalidade, custear o Estado para que em contrapartida, haja por parte do Estado, obrigação de prestar esse ou aquele serviço, ou realizar determinada obra relativa ao contribuinte. O campo da Economia que lida com a tributação é o de finanças públicas.

Impostos podem ser pagos em moeda (dinheiro) ou em mercadorias (embora o pagamento em mercadorias nem sempre seja permitido ou classificado como imposto em todos os sistemas tributários. No Brasil, para toda forma de tributo, apenas é aceito em forma de moeda). Os meios de taxação, e os usos dos fundos levantados através de taxação, são assunto de discussões calorosas em Políca e Economia, de modo que discussões sobre impostos são freqüentemente tendenciosas.

Em teoria, os recursos arrecadados pelos governos deveriam ser revertidos para o bem comum, para investimentos e custeio de bens públicos (de serviços públicos como saúde, segurança e educação a investimentos em infra-estrutura: estradas, portos, aeroportos, etc. - e sua manutenção). Na prática, porém, impostos não possuem vinculação com o destino das verbas, ao contrário de taxas e contribuições de melhorias. Embora a lei obrigue os governos a destinarem parcelas mínimas da arrecadação a determinados serviços públicos - em especial à educação e à saúde -, o pagamento de impostos não confere ao contribuinte qualquer garantia de contraprestação de serviços.



O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).

Lista dos principais impostos cobrados no Brasil são:

Federais
IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de salários, este imposto é descontado direto na fonte.-


IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.

IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).

ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).

Estaduais
ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos, caminhões)


Municipais
IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos, apartamentos, casas, prédios comerciais)

ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a eles relativos

ISS - Impostos Sobre Serviços.


Fique de olho no imposto, para mais informações consultem o site que achei interessantíssimo: http://www.deolhonoimposto.org.br/.

Cuide bem do seu bolso!


quinta-feira, outubro 30, 2008

A crise mundial x Brasil

Lula insiste em dizer que a crise dos EUA não afetará o Brasil e incentiva o consumo.
Para muitos economistas, a avassaladora crise irá atingir todos os países.
No dia-a-dia, já vivenciamos esse reflexo: aumento dos preços dos alimentos, dos aluguéis, produtos para construção, a redução de créditos oferecidos pelas grandes lojas, financiadoras, bancos em geral e aumento das taxas de juros.
Não somos especialistas em economia, mas do nosso bolso temos que saber cuidar.
A hora é poupar sem correr muitos riscos, comprar apenas o necessário e esperar essa nuvem negra ir embora.

Onde isso vai parar?
Vote na enquete: Você concorda com Lula?



Selecionei duas reportagens da Rede Globo que mostram o reflexo da crise no Brasil e a motivação do nosso presidente ao consumo.









Fontes:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM903914-7823-LULA+PEDE+AOS+BRASILEIROS+QUE+CONTINUEM+COMPRANDO,00.html, acesso 30 out. 08

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM904198-7823-BANCOS+NAO+REPASSAM+AOS+CONSUMIDORES+OS+BENEFICIOS+QUE+RECEBEM+DO+GOVERNO,00.html , acesso 30 out. 08

sexta-feira, setembro 26, 2008

quarta-feira, setembro 10, 2008

Você sabe como calcular o preço de venda?

Cálculo do Preço de Venda

Para calcularmos o preço dos produtos colocados à venda, devemos refletir sobre um ponto fundamental: será que podemos calcular o nosso preço de venda a partir de nossos custos internos, sem nos preocuparmos com a concorrência? Obviamente a resposta a esta pergunta é NÃO. Cada vez mais, nossos clientes estão pesquisando preços e procurando qualidade, tanto dos produtos quanto do atendimento. Assim, os preços calculados através de fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devamos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. Antes de entrarmos no cálculo propriamente dito vamos definir alguns termos utilizados:

Despesas Fixas: são as despesas realizadas pela empresa, independentemente do volume de vendas, tais como: aluguel, salários e encargos, água, luz, telefone, manutenção, depreciação, contador, pró-labore, etc.

Despesas Variáveis: são as despesas realizadas e que dependem do volume de vendas, tais como: impostos sobre vendas (ICMS, PIS, Cofins, IR, Contribuição Social, ou Simples), comissões sobre vendas, etc.

Custo de Aquisição: trata-se do custo de aquisição das mercadorias destinadas à venda, deduzindo-se o valor do ICMS, que será compensado com o valor do ICMS da venda. OBS: Caso a empresa tenha a sua atuação no Estado de São Paulo e tenha optado pelo Simples Paulista, o ICMS da compra não é deduzido, pois a alíquota do Simples Paulista já contempla esse crédito.

Lucro Desejável: representa a remuneração do capital investido na empresa. Normalmente, é calculado com percentual superior às aplicações financeiras disponíveis no mercado de baixo risco. Assim, como todo negócio envolve riscos deve-se esperar uma taxa de retorno maior. Para o cálculo do preço de venda através de fórmulas, este percentual sobre o investimento é convertido em um percentual sobre o faturamento.

Margem de Contribuição: significa o valor ou percentual do preço de venda com que cada produto CONTRIBUI, para a absorção das despesas fixas, depois de deduzidos todos os custos e despesas variáveis.

Ponto de Equilíbrio: representa o momento em que o faturamento da empresa cobre todos os custos e despesas fixos e variáveis, mas não gerou nenhum lucro.

Fórmula para o Cálculo do Preço de Venda:
Dados:
Faturamento Previsto =" R$" 30.000,00

Despesas Fixas =" R$" 6.000,00

Despesas Fixas (%) =" 20%" (R$6.000,00/R$30.000,00x100)

Despesas Variáveis:

ICMS =" 18%"

Simples =" 5,8%"

Comissões =" 5%"

Total =" 28,8%"

Investimento Total =" R$" 50.000,00

Lucro Desejado =" 3%" a. m. =" R$" 1.500,00 (R$ 50.000,00X3/100)

Lucro s/Faturamento =" 5%" ( R$ 1.500,00/R$ 30.000,00x100)

Custo Unitário de aquisição da mercadoria =" R$" 12,20

Custo Unitário de aquisição da mercadoria sem ICMS de 18% =" R$10,00"
Assim teremos:

Custo de Aquisição (s/ICMS) Preço de Venda =" ---------------------------------"

100% - ( %Desp. Fixas + %Desp. Variáveis + %Lucro Líquido)
R$ 10,00 R$ 10,00 Preço de Venda =" --------" =" ---------" =" R$" 21,65 1 ? (0,20 + 0,288 + 0,05) 0,462

Conforme mencionamos no início de nossa explanação, calculando-se o preço de venda a partir dos custos poderemos chegar a um preço de venda incompatível com o mercado e, portanto, sem condições de competir com a concorrência. Assim sugere-se que nas condições atuais analise-se a situação dos custos e despesas da empresa frente aos preços de mercado, calculando a Margem de Contribuição e o Faturamento de Equilíbrio.

Cálculo da Margem de Contribuição e do Faturamento de Equilíbrio.

Utilizando os dados acima e um preço de mercado de R$ 20,00 teremos a seguinte situação:

Unitário Totais

R$ % R$ ----------- --------- ---------------------
Preço de Mercado 20,00 100,0 ? ( - ) Despesas Variáveis 5,76 28,8 ? ( - ) Custo Variável (Aquisição) 10,00 50,0 ? (=") Margem de Contribuição 4,24 21,2 ? ( - ) Despesas Fixas 6.000,00 (=") Lucro Desejado 1.500,00
Assim, utilizando-se os dados conhecidos, chegamos a uma margem de contribuição de R$ 4,24 por unidade, que representa 21,2% do preço de mercado. Portanto, 21,2% do Faturamento deverão ser no mínimo iguais a R$ 6.000,00, que representam as despesas fixas a serem cobertas pela margem de contribuição. Assim se um valor X de faturamento multiplicado por 0,212 tem de ser igual a R$ 6.000,00, se dividirmos R$ 6.000,00 por 0,212 chegaremos ao Faturamento de Equilíbrio:
Faturamento de Equilíbrio =" R$" 6.000,00/0,212 =" R$" 28.302,00.

Se quisermos saber a quantidade de unidades que deveremos vender para chegar a esse faturamento é só dividir o valor do faturamento pelo preço unitário:

Quantidade de Equilíbrio =" R$" 28.302,00/R$ 20,00 =" 1.415" unidades/mês.
Se esta quantidade não puder ser atingida deveremos rever os custos da empresa a fim de compatibilizá-los com o mercado.
Se quisermos saber qual é o faturamento necessário para obtermos o lucro desejado deveremos somar o valor do lucro ao valor das despesas fixas (R$6.000,00 + R$ 1.500,00 =" R$" 7.500,00) e fazer os cálculos da mesma forma apresentada anteriormente:
Faturamento com Lucro desejado =" R$" 7.500,00/0,212 =" R$" 35.377,00, ou 1.769 unidades.

OBS: Em todos os cálculos aqui apresentados foram considerados com preços e custos com pagamento à vista. Portanto se tivermos preços e custos com valores a prazo deveremos primeiro transformá-los em valores à vista.

Para o cálculo do Faturamento de Equilíbrio considerou-se o preço de um único produto em relação às despesas fixas totais da empresa. Caso a empresa comercialize vários produtos dever-se-á calcular o preço médio ponderado de todos os produtos comercializados. Assim, imaginemos que a empresa comercialize três produtos conforme abaixo:

PRODUTO
PREÇO DE MERCADO
PARTICIPAÇÃO NO FATURAMENTO
A
R$ 10,00
20%
B
R$ 20,00
30%
C
R$ 15,00
50%Preço Médio =" (R$10,00x0,20)" + (R$20,00x0,30) + (R$15,00x0,50) Preço Médio =" R$" 2,00 + R$ 6,00 + R$ 7,50 Preço Médio =" R$" 15,50.

fonte: http://www.sebraesp.com.br/principal/abrindo%20seu%20neg%C3%B3cio/produtos%20sebrae/artigos/listadeartigos/preco_venda.aspx

quarta-feira, setembro 03, 2008

BOLSA DE VALORES



Como investir na Bolsa de Valores

http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/bolsa_valores/index.shtml






Um quarto do volume financeiro negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em 2006 saiu da carteira de "pessoas comuns", ou seja, gente com pouco conhecimento em finanças e o desejo de ganhar dinheiro no longo prazo. As perspectivas para o futuro próximo - com taxa de juros em queda e economia em ascensão - também são boas. Por isso, vale a pena entender como comprar e vender ações, uma operação bem mais simples do que os tumultuados e já superados pregões da Bolsa faziam supor.
1. Investir em ações é um bom negócio?
Em 2006, os papéis da Bovespa valorizaram-se 32% - o dobro da média de rendimento de um fundo de renda fixa. As perspectivas para o médio e o longo prazo também são boas, concordam os analistas. Os principais indicadores financeiros do Brasil mostram que o país tem tudo para atravessar um ciclo de crescimento sustentável, com estabilidade para a economia e oportunidades para as empresas. E uma vez que as empresas lucram mais, seus sócios - ou seja, todos os acionistas - também ganham mais. É importante ressaltar, porém, que investir neste mercado exige cautela: é preciso analisar os riscos e contar com a possibilidade de retorno do investimento no longo prazo.


2. Como faço para investir na Bolsa?
Há dois caminhos para o investidor comprar e vender ações: via corretora de valores ou bancos. As corretoras são membros das Bolsas de Valores credenciados pelo Banco Central e habilitados a negociar valores mobiliários com exclusividade no sistema eletrônico da Bovespa. Para comercializar ações, portanto, o investidor precisa ser cliente de uma dessas empresas. Elas oferecem análises de mercado que indicam o melhor momento para comprar e vender papéis para obter melhores resultados. Já os bancos administram fundos de ações, cestas que variam conforme os resultados das empresas cotadas na Bolsa. Neste caso, é o banco quem decide quando e como investir.


3. Afinal, o que são ações?
Ações são pequenos "pedaços" de uma empresa. Por isso, quem detém ações de uma companhia é dono de uma parte dela - ou melhor, é um dos seus sócios. As ações também são chamadas de "papéis", pois, segundo a definição formal, ações são "títulos nominativos" que representam frações do capital social de uma empresa.


4. Como ocorrem as operações de compra e venda?
É simples. Imagine a seguinte situação: o investidor A quer comprar ações de uma determinada empresa; já o investidor B quer vender papéis da mesma companhia. Ambos enviam ordens de compra e de venda, respectivamente, para suas corretoras. Estas, então, transmitem os pedidos para o Mega Bolsa - o sistema eletrônico de negociação da Bovespa, que compara todas as ofertas em tempo real. Caso o valor oferecido pelo investidor A seja igual ao valor pedido pelo investidor B, o negócio é fechado instantaneamente. Se os valores não forem compatíveis, o sistema compara outras ofertas até encontrar um negócio que satisfaça as duas partes. Com milhares de investidores comprando e vendendo ações todos os dias, as operações são fechadas rapidamente.


5. Existe um valor mínimo para começar?
Não. O valor a ser aplicado varia em função do preço das ações que o investidor deseja adquirir e também das taxas cobradas pela sua corretora. Em geral, porém, a compra é feita por lotes de ações, de 100, 200 ações, e assim por diante. Um exemplo: se o investidor quiser comprar um lote de 100 ações ao custo de 50 reais por ação, pagará 5 000 reais. O investidor pode recorrer ainda ao mercado fracionário, comprando ações fora do lote: nesse caso, em tese, ele poderia adquirir até mesmo 1 ação. Porém, devido a custos de corretagem, a operação seria inviável.


6. Após a compra, é preciso ficar com as ações por tempo determinado?
Não. Não há prazo mínimo nem máximo para que os papéis fiquem nas mãos de um investidor. Exemplo disso é a operação conhecida como "day trade", em que o investidor vende a ação no mesmo dia em que a comprou. De outro lado, há pessoas que mantêm os mesmos papéis durante anos e até décadas.


7. É possível negociar ações via internet?
Sim. Para isso, é preciso que o investidor seja cliente de uma corretora membro da Bovespa que disponha do sistema home broker. É por meio dele que são feitas as negociações de compra e venda de ações via internet.


8. O que é home broker?
É a ferramenta que permite a negociação de ações via internet. Ela está interligada ao sistema de negociação da Bovespa e permite que o investidor envie ordens de compra e venda de ações através do site de sua corretora. Segundo dados da própria Bovespa, dezenas de milhares de pessoas compram ou vendem ações por esse sistema todos os meses. Essas páginas oferecem ambientes amigáveis, com informações sobre andamento do pregão, gráficos e análises do mercado. Tudo para minimizar riscos e ampliar ganhos do investidor. Confira aqui, a relação de home brokers autorizados pela Bovespa. (acesse)


9. Que cuidados devem tomar os investidores iniciantes?
Em primeiro ligar, é preciso ter em mente que o mercado de ações envolve riscos. Ainda que os resultados recentes da Bolsa indiquem lucros altos, os ganhos podem variar devido a conjunturas econômicas, setoriais ou relativas às empresas propriamente. Outro ponto importante: é preciso se manter atualizado. Para isso, é necessário ler publicações com indicadores econômicos e tendências de mercado. É possível também participar de sites que simulam investimentos, como o http://emacao.folha.uol.com.br/. Outra dica para quem está começando é participar de clubes de investimento, associações de investidores com interesses afinados. Nesses grupos, é possível reunir recursos para os investimentos, fazendo com que cada participante desembolse quantias baixas - o que minimiza perdas expressivas.


10. O que é preciso levar em conta no momento do investimento?
Deve-se levar em conta três pontos: liquidez da ação escolhida, ou seja, a facilidade de vender os papéis no momento do resgate do investimento; retorno, que são as possibilidades de ganho; risco, as possíveis perdas. A combinação desses três elementos determina a ação a ser comprada ou vendida.


11. Quais são as melhores aplicações?
No início de 2007, VEJA ouviu quatro analistas que mais acertaram em suas dicas de investimento nos dois anos anteriores. Todos atuam em grandes bancos ou corretoras. Eles revelaram suas apostas para 2007. Valder Nogueira recomendou papéis da Netserviços porque a empresa vem aliando crescimento e rentabilidade de maneira "exemplar". Ricardo Araújo Silva escolheu ações da Profarma, que abrira capital recentemente e apresentava uma curva estável de crescimento. Já Roger Downey optou pela Vale do Rio Doce, pela grande demanda do mercado chinês pelo minério de ferro. Ana Cristina Ibri apostou em papéis da Gerdau, cuja receita estava vinculada, em boa parte, ao mercado de construção civil, que tende a ter bons resultados.

terça-feira, julho 01, 2008

Vale a pena ler

Vestibular....hum!! Qual carreira seguir?
Este artigo ajudará os estudantes a conhecer um pouquinho sobre a profissão.

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

O PROFISSIONAL

Para se ter idéia da importância desse profissional, basta dizer que toda empresa é obrigada legalmente a contratar os seus serviços, pois ele é um gerente de informações.Essa profissão é o estudo e a prática dos registros e controles que demonstram a situação contábil de pessoas físicas e jurídicas. O contador é um especialista em planejamento tributário, em análise financeira.

O MERCADO DE TRABALHO

“O contabilista é um profissional voltado para a informação. Um dos melhores caminhos para o profissional é a auditoria. A demanda e tão grande por auditores que o estudante consegue emprego antes de se formar.Outra área que está acontecendo e prometendo é a de controllers. O profissional também pode montar consultorias independentes.”
Prof. Lázaro Plácido LisboaPUC - São Paulo.

A profissão é regulamentada pelo Decreto Lei 9295, de 27/05/1946. Os profissionais são representados pelos Conselhos Regionais de Contabilidade. O CURSOO curso tem a duração de quatro anos. O estudante precisa gostar de matemática, mas nem tanto quanto se imagina, pois a disciplina é forte em apenas três semestres.Entre as disciplinas do currículo: análise de balanços, técnicas contábeis, estatística, contabilidade geral e comercial, auditoria e análise de balanço, técnica comercial, administração, direito tributário, etc.

FONTE: Professor Wagner Horta Guia 2001 - Guia Oficial do Ensino
http://educaterra.terra.com.br/educacao/profissoes/2000/09/26/003.htm

segunda-feira, junho 09, 2008

Análise de Balanço - Itautec S/A


Este artigo demonstrará uma análise da DRE, do Balanço, de forma ampla dos índices da empresa Itautec S/A , dos anos de 2006 e 2007.

Para visualizar os demonstrativos clique aqui:
http://www.itautec.com.br/iPortal/pt-BR/9e42a403-5b46-493d-a2d6-dcb58ada7367.htm

Análise dos índices:



Liquidez: é um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia. é a capacidade de solvência de uma empresa é realizada através do cálculo e interpretação dos índices de liquidez.

ÍNDICES DE SOLVÊNCIA A CURTO PRAZO

A empresa apresenta aumento dos índices de liquidez corrente e liquidez seca e redução da liquidez geral. A liquidez corrente em 2007 diz que para cada R$ 1,00 de passivo circulante, o clube tem R$ 2,12 de ativo circulante, situação bastante confortável.
A liquidez geral indica que o clube tem R$ 1,42 de ativos circulante e realizável para cada R$ 1,00 de passivo circulante mais exigível a longo prazo e de liquidez seca é de R$ 1,29, comportando a quitação das obrigações sem depender de seus estoques. Os índices apresentados pela empresa mostram que há uma solvência a curto prazo confortável, boa.
Houve aumento de ativos circulante de 2006 para 2007 em 18,22%, sendo a conta mais relevante Estoques que representam 39,02% em relação ao ativo circulante da empresa. A maior parte dos ativos se concentram no circulante representando 78,10% do ativo total.
Já os ativos permanentes houve aumento em 2007 de 25,62%, sendo o grupo de menor representatividade.
A Imobilização do Capital Próprio do ativo afirma que de ativo total é aplicado 35,93% em ativos permanentes e para cada R$ 1,00 de Patrimônio Líquido, a empresa aplicou R$ 0,14 de Ativo fixo (Grau de Imobilização do Ativo), indicando que o Ativo Permanente é financiado por capital de terceiros.
Os índices de endividamento demonstrados indicam que 61,04% das dívidas são de curto prazo (qualidade), e 60,45% do ativo total são financiados com capital de terceiros (quantidade). E um bom índice apurado é (garantia do capital de terceiros) que 1,52 de recursos próprios honram seus compromissos. Em 2007, houve um aumento do Passivo Total em 22,78%. Destacando-se aumento da conta Fornecedores e não o Capital Social da empresa está estável, desde 2006.

Rentabilidade: indica o percentual de remuneração do capital investido na empresa.
Lucratividade: indica o percentual de ganho obtido sobre as vendas realizadas.

ÍNDICES DE RENTABILIDADE

Todos os índices de rentabilidade apresentados sofreram quedas de 2006 para 2007.



Margem Líquida: a empresa obtém de lucro de 3% para cada $ 1 vendido, em 2007 esse índice sofreu queda de 54,54%.

ROA* (Retorno sobre o Ativo): Apura a eficiência dada pela administração do Ativo total, apresentou um índice em 2007 de apenas 1,1%, queda bem considerável de 89,42%.

ROE* (Retorno sobre o PL) Apura a relação entre o ganho obtido pelos sócios e o investimento realizado, queda de 51,58% em 2007.

EBITDA * (em milhões de Reais): é a sigla em
inglês para earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, que traduzido literalmente para o português significa: Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização" (Lajida). queda relevante de 82,33% em 2007.


ÍNDICES DE UTILIZAÇÃO DE ATIVOS:


O estoque da Itautec S/A girou em 2007, 4,34 vezes, representados em 83 dias.
A média do giro das contas a receber foi de 5,91, com prazo de recebimento em 61 dias.
O giro do Ativo ficou em 1,75, nesse mesmo ano.

quinta-feira, junho 05, 2008

Glossário


ALAVANCAGEM Termo comumente usado em finanças para descrever a capacidade que uma empresa possui de usar ativos, ou recursos com um custo fixo, com o objetivo de aumentar o retorno aos seus acionistas. A alavancagem pode ser de dois tipos (financeira e operacional), sendo que a soma destes dois tipos de alavancagem resulta no que chamamos em finanças de alavancagem total ou combinada.

AMORTIZAÇÃO Termo utilizado em financiamentos, que consiste na parcela da prestação paga periodicamente (em geral mensalmente) referente à redução do saldo devedor do financiamento. Através da amortização, o valor total da dívida cai, de forma que ao longo do financiamento as prestações tendem a diminuir, pois a parcela referente à amortização do saldo devedor diminui. No mercado brasileiro são utilizadas três metodologias distintas de amortização do saldo devedor dos financiamentos: o SAC (Sistema de Amortização Constante), a TP (Tabela price) e, mais recentemente, o SACRE (introduzido pela Caixa Econômica Federal).

ANÁLISE DE INDICADORES Análise do desempenho de uma empresa com base no resultado de alguns indicadores, que podem ser agrupados como: indicadores de atividade, de estrutura de capital, de liquidez, e de rentabilidade. Em geral estes indicadores são calculados com base nos dados disponíveis no balanço patrimonial e no demonstrativo de resultado da empresa.

ATIVO Termo que determina propriedades ou itens de valor possuídos por uma empresa ou pessoa. No caso das empresas, representa todos os itens (caixa, estoques, créditos, imóveis, equipamentos, investimentos, etc.) que a empresa possui e que estão contabilizados em seu balanço patrimonial.Em geral, os ativos de uma empresa são alocados em três categorias, de acordo com a sua liquidez e duração (ativo circulante, realizável no longo prazo e permanente). O total de ativos de uma empresa equivale à soma dos seus passivos e de seu patrimônio líquido.Também usado para denominar o nome fantasia pelo qual a empresa e suas ações são conhecidas na BOVESPA. Quando possui um asterisco (*) após a sigla, significa que todas as informações referentes a esta ação estão em lote de 1000, que é o lote padrão.

ATIVO CIRCULANTE Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo circulante reflete a soma de todos os ativos de uma empresa que podem, no curto prazo (até 365 dias), ser convertidos em liquidez, ou seja, vendidos de forma a aumentar o caixa da empresa. Em geral, o ativo circulante inclui contas como disponibilidades, créditos, estoques, etc.Contabilmente, somente ser incluídos no ativo circulante de uma empresa os bens e direitos que a empresa deve realizar em um prazo inferior a 365 dias da data do último exercício social.


ATIVO IMOBILIZADO Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo imobilizado é composto da soma dos bens tangíveis utilizados nas atividades operacionais da empresa e que não devem ser convertidos em dinheiro, ou consumidos no curso das atividades da empresa (ex. imóveis, maquinário, equipamento, terrenos etc.).


ATIVO PERMANENTE Um dos componentes do balanço patrimonial das empresas. O ativo permanente reflete a soma dos ativos imobilizados (imóveis, maquinário etc.) e dos investimentos de longo prazo (participações em empresas coligadas etc.) de uma empresa.

BALANCETE Balanço parcial da situação econômica e do patrimônio de uma empresa, que se refere a um período específico do exercício social da empresa. Ao contrário do balanço patrimonial, que é divulgado com periodicidade específica, o balancete pode ser publicado sempre que necessário.

BALANÇO PATRIMONIAL Demonstração financeira que detalha e quantifica os ativos, passivos e patrimônio de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o balanço mostra o que a empresa possui (ativos), o quanto deve (passivos), o quanto seus acionistas já investiram na empresa (capital) e o quanto ganhou ou perdeu desde sua abertura (reserva de resultados). O balanço apresenta estas informações em uma determinada data, como último dia de um trimestre, semestre ou ano.


CAPITAL É a soma de todos os recursos, bens e valores, mobilizados para a constituição de uma empresa.


CAPITAL DE GIRO Termo que se refere ao capital (próprio ou de terceiros) utilizado pela empresa para o financiamento da sua produção, como, por exemplo, o dinheiro usado para pagar fornecedores. Os recursos de terceiros são, em geral, levantados junto a bancos comerciais através de operações como desconto de duplicata, por exemplo.

CAPITAL HUMANO Termo usado para designar o conjunto de conhecimento e informações acumulado pelos funcionários da organização, assim como os investimentos destinados à formação educacional destes profissionais.

CAPITAL INTELECTUAL Soma dos ativos de uma empresa, que representa o total do seu conhecimento e pode garantir uma vantagem competitiva. Fazem parte do capital intelectual de uma empresa: conhecimento, habilidade e experiência dos seus funcionários, patentes, tecnologias desenvolvidas internamente, bancos de dados/informações, etc.

CAPITAL SOCIAL O capital social de uma empresa reflete a parcela de recursos financeiros colocada na empresa pelos seus acionistas. A soma do capital social integralizado de uma empresa, juntamente com as reservas de capital, as de reavaliação e de lucro, assim como o lucro ou prejuízo acumulados no período, forma o patrimônio líquido de uma empresa.

CUSTO DE CAPITAL O custo de capital de uma empresa pode ser definido como a taxa de retorno que a empresa deve obter em seus investimentos para manter seu valor de mercado inalterado. Mantendo o risco constante, projetos com retornos acima do custo de capital devem aumentar o valor da empresa e vice-versa.Caso a empresa obtenha uma taxa de retorno acima do seu custo de capital, então é bastante provável que a empresa consiga captar novos recursos (através de financiamento ou emissão de novos títulos de dívida ou ações) a termos vantajosos. A fórmula de cálculo do custo de capital é a seguinte:Custo Capital = Rl+Beta*(Rm-Rf)Onde:Rl = Taxa de retorno exigida de ativo de risco livre, geralmente medida como retorno de um título de governo de longo prazo;Beta = Coeficiente beta da empresa;Rm = taxa de retorno exigida do mercado;(Rm-Rf) = Pode ser visto como prêmio pelo risco de mercado.

CUSTO FIXO Custos que não variam de acordo com o volume de produção, e em geral são contratuais, como é o caso, por exemplo, dos gastos com aluguel.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, essa demonstração busca identificar mudanças (tanto na composição quanto no montante) ocorridas no Patrimônio Líquido de uma empresa em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)Uma das demonstrações financeiras de uma empresa, o DOAR ilustra as fontes (origens) e a forma com que os recursos obtidos pela empresa no curso de suas atividades foram aplicados (investidos) em um determinado período de tempo.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Termo que define uma série de relatórios que categorizam e quantificam as principais contas de uma empresa. Dentre as demonstrações financeiras mais utilizadas estão o balanço patrimonial, a demonstração de resultado, a demonstração das origens e aplicações de recursos, e as alterações do patrimônio líquido, além das notas explicativas que acompanham as demonstrações acima.

DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS Demonstração financeira que detalha e quantifica as receitas e despesas de uma empresa. Em termos de unidades monetárias, o demonstrativo de resultados mostra o que a empresa recebe, o quanto gasta e o resultado de suas operações. O demonstrativo de resultados apresenta estas informações em um determinado intervalo de tempo, sendo que as empresas listadas são obrigadas a publicar demonstrativos trimestrais e anuais.
DEPRECIAÇÃO Termo usado para definir um débito que tem como objetivo reduzir o valor contábil de um determinado ativo. Este lançamento busca representar contabilmente a perda de valor de algum ativo em decorrência do uso, da ação do tempo, da obsolescência tecnológica ou redução no preço de mercado. Por ser um lançamento contábil, a depreciação não tem efeito direto no caixa da empresa.

DESCONTO DE DUPLICATA Modalidade de financiamento em que a instituição financeira faz um adiantamento para a empresa com base nos recursos que a mesma têm a receber de suas vendas a prazo. A principal vantagem desse tipo de financiamento é que a sua empresa pode conceder crédito aos seus clientes, enquanto, através do desconto, recebe fundos para suprir suas necessidades de caixa. As operações de desconto podem envolver cheques, promissórias ou outros títulos a receber. A liquidação do financiamento se dá com o pagamento dos títulos.


DESPESA FINANCEIRA BRUTA Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo. Entre as obrigações financeiras de uma empresa podemos citar juros de debêntures, de empréstimos, etc.

DESPESA FINANCEIRA LÍQUIDA Soma das despesas de juros referentes a todas as obrigações financeiras de uma empresa, sejam elas de curto ou longo prazo, descontando-se deste montante qualquer receita de juros que a empresa venha a ter com suas aplicações financeiras.

DESPESAS OPERACIONAIS Soma de todas os custos e despesas incorridos pela empresa no curso de suas atividades. Entre as despesas operacionais mais comuns estão as despesas com pessoal, as despesas com vendas, e as despesas administrativas. No Brasil, as despesas financeiras também estão incluídas entre as despesas operacionais, o que não ocorre na maioria dos demais países, onde elas estão abaixo da linha de resultado operacional.

DISPONIBILIDADES Conta de ativo no balanço patrimonial de uma empresa, que engloba a soma de todos os instrumentos e investimentos de liquidez quase imediata e risco mínimo, que, por terem este perfil, podem ser considerados como papel moeda.

DIVIDENDOS Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro líquido da empresa, subdividido de acordo com as diferentes classes de ação. O montante, a ser pago em dinheiro e de forma proporcional à quantidade de ações possuídas, deve ser decidido pelo Conselho Administrativo da empresa e, em geral, é pago anualmente, semestralmente ou trimestralmente. Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido apurado em cada exercício.


EMPRESA Qualquer firma, companhia, organização ou corporação destinada à produção e/ou comercialização de processos, bens e serviços que tem como objetivo a geração de lucros.


EMPRESÁRIO Pessoa ou grupo de pessoas que inicia e/ou administra uma empresa, assumindo responsabilidade por seu funcionamento e eficiência.


ENDIVIDAMENTO DE LONGO PRAZO Indicador usado em análise financeira, que serve para entender a estrutura de capital de uma empresa. O indicador é calculado como sendo a porcentagem do capital investido da empresa composta por fundos de longo prazo provenientes de terceiros. O capital investido em uma empresa é definido como a soma das suas obrigações de longo prazo com terceiros (dívida de longo prazo) e do capital investido pelos seus acionistas (patrimônio líquido).


ENDIVIDAMENTO SOBRE PATRIMÔNIO Indicador usado em análise financeira, que expressa a relação entre o capital da empresa contribuído por terceiros e aquele contribuído por seus acionistas. Um indicador baixo significa que a empresa pode ter mais flexibilidade para levantar empréstimos com terceiros, e vice-versa. O endividamento sobre patrimônio de uma empresa é determinado como sendo o resultado da divisão da dívida líquida da empresa pelo seu patrimônio líquido.


ENDIVIDAMENTO TOTAL Indicador financeiro de estrutura de capital, que expressa a relação entre a dívida total da empresa em relação ao capital investido na empresa. O capital investido é definido como a soma da dívida de longo prazo e o patrimônio líquido da empresa.


ESTRUTURA DE CAPITAL Termo que denomina a forma de composição do capital de uma empresa e sua divisão entre capital de terceiros e capital próprio. Quanto maior a parcela de capital de terceiros na estrutura de capital de uma empresa, maior é o grau de alavancagem desta empresa, e vice-versa.

FLUXO DE CAIXA Termo usado para denominar o demonstrativo de origem e aplicação de recurso divulgado pelas empresas, e que tem periodicidade anual. Este demonstrativo ilustra as origens do aumento do caixa da empresa, assim como as formas como estes recursos foram aplicados.O termo também pode ser usado em referência a um indicador de análise financeira que, através de elementos do demonstrativo de resultado, estima qual é a geração de caixa da empresa. Neste caso, o fluxo de caixa da empresa é estimado como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização no mesmo período.


FLUXO DE CAIXA DISPONÍVEL Indicador de análise financeira que procura estimar a capacidade de geração de caixa de uma empresa. O indicador de fluxo de caixa disponível da empresa é definido como sendo o lucro líquido da empresa mais depreciação e amortização menos despesas de capital com ativos imobilizados e a variação do capital circulante da empresa.

FORNECEDOR Qualquer organização que forneça bens e serviços, sendo que o uso destes bens e serviços pode acontecer em qualquer estágio da produção. Podem ser incluídos como fornecedores os distribuidores, revendedores, bem com os indivíduos que suprem a empresa com materiais e componentes.


RETORNO SOBRE ATIVO Indicador de análise financeira que mede o lucro gerado pelo uso dos ativos da empresa e que varia muito, dependendo da indústria em que a empresa atua. Este indicador pode ser calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido obtido pela empresa e seus ativos totais.

RETORNO SOBRE CAPITAL INVESTIDO Indicador de análise financeira que mede o retorno sobre o capital total investido na empresa (pelos acionistas e por terceiros). O capital investido é definido como a soma do patrimônio líquido (acionistas) e da dívida de longo prazo (de terceiros) da empresa.

RETORNO SOBRE PATRIMÔNIO Indicador de análise financeira que mede o retorno do capital investido pelos acionistas (patrimônio líquido). O indicador é calculado como sendo o quociente entre o lucro líquido da empresa e o seu patrimônio líquido.

GIRO DE ATIVOS Indicador de análise financeira que indica a eficiência com que a empresa usa seus ativos para gerar vendas. O indicador é calculado como sendo a divisão da receita líquida de vendas pelo ativo total da empresa. Quanto maior o índice, maior é a eficiência da empresa no uso de seus ativos.


GIRO DE CAIXA Indicador de análise financeira que indica o número de vezes por ano que o caixa de uma empresa gira. Este indicador é calculado como sendo a divisão entre as receitas da empresa e o seu capital circulante. Quanto maior o indicador, mais eficiente é a empresa na gestão do seu caixa e vice-versa.


GIRO DE ESTOQUE Um dos indicadores de atividade da empresa, que expressa com que velocidade a empresa é capaz de girar seus estoques durante um ano. O indicador é calculado como sendo o quociente entre o custo de mercadorias vendidas e o valor do estoque médio da empresa.
Vale lembrar que, para determinar o período médio dos estoques de uma empresa, basta apenas dividir o número 365 pelo giro de estoques. Em geral o melhor é que uma empresa goze de um giro alto de estoque, pois isto provavelmente significa maior volume de vendas.

INDICADORES Informações numéricas que servem para relacionar as entradas (matéria prima e recursos em geral) e saídas (produtos), assim como o desempenho dos processos de uma empresa.

INDICADORES DE ATIVIDADE Os indicadores de atividade são usados na análise financeira de uma empresa e servem para medir a rapidez com que várias contas são convertidas em vendas ou caixa. Entre os indicadores mais utilizados estão: giro de estoques, giro de caixa e período médio de cobrança.

INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL Esses indicadores são usados em análise financeira e permitem analisar a posição de endividamento e capacidade de uma empresa em gerar caixa suficiente para o pagamento de juros e principal de suas dívidas. Entre os indicadores mais utilizados estão os indicadores de endividamento, de retenção de lucro, etc.

INDICADORES DE LIQUIDEZ Os indicadores de liquidez calculam a capacidade da empresa em gerar um fluxo de caixa suficiente para cobrir suas despesas de curto e longo prazo. Os principais indicadores de liquidez são capital circulante, índice de liquidez corrente, liquidez seca e liquidez geral.

INDICADORES DE RENTABILIDADE Usados na análise financeira de empresas, estes indicadores permitem avaliar os lucros da empresa em relação a um dado nível de vendas, de ativos e de capital investido. Dentre os indicadores mais usados estão: retorno sobre patrimônio líquido, retorno sobre ativos e retorno sobre vendas (ou margem líquida).

INVESTIMENTO Emprego da poupança em atividade produtiva, com o objetivo de auferir ganhos a médio ou longo prazo. É utilizado, também, para designar a aplicação de recursos em algum tipo de ativo financeiro.

IR - IMPOSTO SOBRE A RENDA Sigla para Imposto sobre a Renda. É um imposto cobrado diretamente sobre a renda de pessoas físicas ou jurídicas. No caso das pessoas físicas, quanto maior a renda maior a taxa do imposto incidente. Para as empresas, ou pessoas jurídicas, o percentual do imposto de renda depende do tipo da empresa e do regime de tributação que ela está enquadrada.

IRPF - IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA Imposto devido pelas pessoas que tiveram durante o ano uma renda superior ao teto estabelecido pela Receita Federal. A declaração deve ser feita anualmente à Secretaria da Receita Federal através de formulário, telefone, disquete ou internet.

IRPJ - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA Imposto devido por todas as empresas, de acordo com a receita auferida, respeitando o regime de tributação do imposto a que ela se enquadra (ex. Simples, lucro presumido ou lucro real).

IRRF - IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE É o imposto que é retido direto pela fonte pagadora. O imposto pode ser descontado diretamente do seu salário, da sua pensão alimentícia, sempre respeitando os limites de isenção do imposto estabelecidos por lei.

JURO COMPOSTO Quando os juros são pagos não apenas sobre o valor do principal, mas também sobre os juros obtidos em relação ao principal nos períodos anteriores. No cálculo de juro composto, o juro obtido em um período é incorporado ao principal no período seguinte.

JURO DE MORA Também conhecido como juro de atraso, o termo define as taxas de juros cobradas pelas administradoras de cartão de crédito no caso de atraso de pagamento. Também pode ser aplicado nos contratos em geral como forma de proteger o prestador de serviço contra o atraso nos pagamentos. Distinto da multa de mora que o Código de Defesa do Consumidor estabelece como sendo de no máximo 2%.

JURO LEGAL Previsto no novo Código Civil, trata-se do juro autorizado por lei, que é determinado segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.

JURO NOMINAL Quando se fala em taxa de juros existem duas formas de se expressá-las. A primeira inclui a correção monetária do valor emprestado e é chamada de taxa nominal, a segunda não inclui esta variação e é denominada taxa real de juros. Em geral as taxas oferecidas nas principais modalidades de financiamento são expressas em termos nominais, ou seja, sem descontar a inflação no período.

KNOW-HOW Termo que vem do inglês e denomina experiência técnica e conhecimento tácito, que é utilizado para referir-se a processos de fabricação não patenteada, ou conjunto de operações, que demandam experiência específica.

LAJIDA Sigla que significa "Lucro Antes de Juros, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização", e que dá uma idéia da capacidade de geração de caixa operacional de uma empresa. A diferença entre o LAJIR e o LAJIDA é que este último exclui as despesas que não alteram o caixa de uma empresa, como é o caso da depreciação e amortização de ativos.

LAJIR Sigla que significa "Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda", e que reflete o resultado das atividades operacionais da empresa. Ao contrário da definição de lucro operacional no Brasil, o cálculo do LAJIR permite estimar o resultado das operações sem a inclusão das receitas ou despesas financeiras.

LIQUIDEZ No mercado financeiro o termo é usado para determinar a capacidade que um título tem de ser convertido em moeda. A liquidez absoluta só é conferida ao papel-moeda, de forma que todos os outros títulos tendo liquidez inferior, que varia conforme o tipo de investimento, prazo e a conjuntura econômica.Na análise das demonstrações financeiras de uma empresa é usado para definir a capacidade que esta empresa tem de gerar recursos que podem ser rapidamente transformados em papel moeda. Assim, a liquidez de uma empresa é função da sua disponibilidade de caixa, e dos títulos negociáveis e ativos circulantes que possui.

LIQUIDEZ CORRENTE Indicador usado na análise financeira de uma empresa, que determina o quanto esta empresa tem a receber no curto prazo em relação a cada unidade monetária que deve pagar no mesmo período. A determinação exata de um índice aceitável depende do setor onde a empresa atua. Quanto mais previsíveis forem os fluxos de caixa de uma empresa, menor será o índice de liquidez corrente exigido. O indicador é calculado como
sendo o quociente entre o ativo circulante e o passivo circulante da empresa.


LIQUIDEZ GERAL Indicador de análise financeira, utilizado para medir a liquidez de uma empresa. Ao contrário do indicador de liquidez corrente, que indica quanto uma empresa tem a receber em relação ao que deve no mesmo período, este indicador engloba também os ativos e passivos de longo prazo, ou seja, aqueles que serão realizados em um prazo superior a um ano. Este indicador é calculado como sendo o quociente entre a soma do ativo circulante mais o ativo de longo prazo pelo passivo circulante mais o passivo de longo prazo da empresa.


LIQUIDEZ SECA Assim como o indicador de liquidez corrente, o indicador de liquidez seca reflete a capacidade de uma empresa em cumprir com suas obrigações de curto prazo. A única diferença na fórmula de cálculo é que os estoques são excluídos dos ativos circulantes da empresa. A suposição básica é de que os estoques são ativos menos líquidos e, portanto, devem ser ignorados.

LUCRO LÍQUIDO Lucro disponível aos acionistas, ajustado para eventuais despesas ou receitas extraordinárias. É um dos principais itens do demonstrativo de resultados analisado pelos analistas.

MARGEM BRUTA Indicador usado na análise financeira de empresas, que expressa a relação entre o resultado bruto da empresa e sua receita líquida de vendas.A margem bruta indica a percentagem de cada R$1 de venda que restou após o pagamento do custo das mercadorias e pode ser calculada como sendo o quociente entre o resultado bruto e a receita líquida de vendas da empresa.

NOTAS EXPLICATIVAS Comentário incluído nas demonstrações financeiras de uma empresa, que visa explicar mais detalhadamente as atividades operacionais e a situação contábil da empresa.


PASSIVO CIRCULANTE Soma de todos os passivos de uma empresa cujo vencimento é inferior a um ano. Em geral inclui contas como fornecedores, dívida de curto prazo, imposto a pagar etc.

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Um dos componentes do balanço patrimonial de uma empresa, o patrimônio líquido ou valor patrimonial de uma empresa reflete a soma do capital social realizado, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucro e lucro ou prejuízo acumulados período. O total de ativos de uma empresa equivale à soma de todos os seus passivos mais seu patrimônio líquido.


PIB Sigla que significa Produto Interno Bruto. Ver definição em Produto interno bruto.


PONTO DE EQUILÍBRIO Termo usado para determinar o nível de vendas necessário para que uma empresa consiga cobrir todos seus custos fixos e variáveis. Na análise de investimentos, reflete o momento exato em que os benefícios igualam os custos acumulados, gerando fluxo de caixa positivo em relação ao investimento efetuado.


PROVISÃO (OU RESERVA) PARA PERDAS Conta de ativo no balanço de instituições financeiras que expressa todos as provisões feitas pela instituição para potenciais perdas com as suas operações de crédito.A relação entre a provisão para perdas e o total de créditos duvidosos da instituição indica o grau de conservadorismo na sua política de cessão de créditos.

RECURSOS DE TERCEIROS 1. Gestão de Recursos. Termo bastante usado pelos administradores de recursos para denominar os valores de propriedade de outros indivíduos ou outras instituições. As receitas com a administração de recursos de terceiros são uma parte importante das receitas de serviços dos bancos.2. Balanço Patrimonial. No que refere ao balanço patrimonial de uma empresa o termo pode ser empregado para denominar as dívidas da empresa, ou seja, os recursos que foram levantados sem a ajuda dos acionistas.

RENTABILIDADE Termo usado para expressar a valorização (ou desvalorização) de um determinado investimento em termos percentuais, alguns analistas usam o termo retorno ao invés de rentabilidade.Desta forma, um indivíduo tenha feito um investimento de R$10 que após um mês vale R$11 registrou uma rentabilidade de 10%. A fórmula de cálculo da rentabilidade é a seguinte:
Rentabilidade = ((Preço fim/Preço início)-1)*100, ondePreço fim: é o preço do ativo financeiro no final do período de cálculo da rentabilidade;Preço início: é o preço do ativo financeiro no momento da aplicação.


RESULTADO BRUTO Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadorias vendidas. No caso dos bancos também pode se referir ao resultado bruto de intermediação financeira.

RESULTADO OPERACIONAL Indicador que faz parte do demonstrativo de resultado de uma empresa, e que é determinado como sendo o lucro obtido pela empresa depois de se deduzir da receita líquida de vendas o custo de mercadoria vendida, as despesas de pessoal, as despesas administrativas, as despesas financeiras e outras despesas operacionais.Trata-se de um conceito mais utilizado para empresas não financeiras. Em alguns países o resultado operacional é calculado antes das despesas financeiras, mas no Brasil como herança da época hiper-inflacionária, em que a maioria dos itens do demonstrativo de resultado era corrigida monetariamente, estas despesas são incluídas no resultado operacional.

RISCO (DE INVESTIMENTO) Termo usado para denominar a variabilidade de retornos relativos a um investimento. Alguns autores diferenciam risco de incerteza, afirmando que ao primeiro pode-se atribuir uma distribuição de probabilidades, o que não ocorreria com o segundo, mas geralmente os dois termos são usados como sinônimos.Assim quando se fala que um investimento é de alto risco isto significa que é muito difícil prever com precisão a rentabilidade que será alcançada. No mercado financeiro o termo "risco" é usado para determinar a probabilidade de ganhos ou perdas acima ou abaixo da média do mercado.

ROI - RETORNO DE INVESTIMENTO Indicador usado na análise de projetos, que é calculado dividindo-se o ganho obtido com o projeto sobre o montante aplicado neste projeto. Na área de marketing, refere-se ao retorno em termos de vendas sobre o investimento em propaganda, publicidade, anúncios.

SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE (SAC) O SAC é um dos tipos de sistema de amortização utilizados em financiamentos imobiliários. A principal característica do SAC é a de que ele amortizar um percentual fixo do saldo devedor desde o início do financiamento.Esse percentual de amortização é sempre o mesmo, o que faz com que a parcela de amortização da dívida seja maior no início do financiamento, fazendo com que o saldo devedor caia mais rapidamente do que em outros mecanismos de amortização.

TAXA DE JURO Remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado. Pode ser definida, portanto, como a remuneração do capital. Uma taxa de juro, quando eficiente, deve remunerar:O risco envolvido no investimento. De investimentos mais arriscados deve-se exigir taxas de juros proporcionalmente maiores;As expectativas inflacionárias, que representam a perda do poder aquisitivo;Compensação pela não aplicação do dinheiro em outro investimento;Os diversos custos administrativos envolvidos na operação.

VALOR ADICIONADO Em macroeconomia denota a participação de uma empresa na formação do Produto Interno Bruto do país. O termo também pode ser usado em análise de empresas, em conotação com a teoria de EVA, ou valor econômico adicionado.Finalmente, pode ser usado em referência ao imposto existente em alguns países, dentre os quais os EUA, que incide sobre as vendas e circulação de mercadorias.


VALOR AGREGADO Termo usado em finanças públicas com referência ao total obtido na soma das contas (produto, receitas e despesas) de um determinado setor.

VENDA A DESCOBERTO Venda em Bolsa de ativos que não estão disponíveis no momento da conclusão do contrato, mas que o investidor espera adquirir antes do dia marcado para sua entrega.

Como calcular o retorno do investimento?

Investimento é todo o capital aplicado na empresa, seja o capital social inicial, mais os aumentos (aporte) de capital adicional, mais os lucros reinvestidos na empresa.
A taxa de rentabilidade do investimento é calculada da seguinte forma: Lucro Líquido, dividido pelo Investimento.
Exemplo: Lucro Líquido mensal: R$ 2.000,00
Investimento total: R$ 80.000,00
Taxa de rentabilidade: 2,5 % ao mês
O prazo de retorno do investimento realizado é calculado da seguinte forma: Investimento, dividido pelo Lucro Líquido.
Exemplo: Investimento total: R$ 80.000,00
Lucro Líquido mensal: R$ 2.000,00
Prazo de retorno: 40 meses.

Retorno sobre investimento

O ROI é um acrônimo de Return on Investment, em português, Retorno do Investimento. Este índice financeiro mede o retorno de determinado investimento realizado e contabilizado em meses nos quais ele será amortizado para então começar a gerar lucros.

[editar] Metodologias de cálculo
O cálculo do ROI possui diversas metodologias, algumas simples, outras não. A seguir estão algumas das mais conhecidas e facilmente encontradas em livros de Contabilidade, Economia e Finanças.
Cada metodologia varia em função da finalidade ou do enfoque que se deseja dar ao resultado.
ROI=(Lucro Liquído÷Vendas)×(Vendas÷Total de Ativos)
Representa a relação entre a lucratividade e o Giro do Ativo. Retorna o valor percentual.
ROI=Lucro Líquido÷Total de Ativos
Representa o retorno que o Ativo Total empregado oferece. Utilizado geralmente para determinar o retorno que uma empresa dá. Dá como resultado o valor percentual.
ROI=Lucro Líquido÷Investimentos
Representa o retorno que determinado investimento oferece. Geralmente utilizado para determinar o retorno de investimentos isolados. Retorna o valor percentual desse investimento. Invertendo-se a relação (ROI=Investimento÷Lucro Líquido), obtém-se o tempo necessário para se reaver o capital investido.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Questões interessantes

QUESTIONÁRIO SOBRE ANÁLISE DE BALANÇOS

1) O que é análise de balanços?
Para Sá (2005, p. 16) a “Análise de Balanço é o estudo da situação de uma parte, de um sistema de partes ou do todo patrimonial de uma empresa ou de uma instituição sem fim lucrativo, mediante a decomposição de elementos e levantamentos de dados contábeis”.

2) Qual a diferença entre dado e informação?
DADO: uma seqüência de símbolos quantificados ou quantificáveis. O Balanço Patrimonial, por exemplo, é um conjunto de dados.
INFORMAÇÃO: é uma abstração informal que representa algo significativo para alguém. Exemplo: “a empresa está muito endividada”.


3) Qual o papel do parecer da auditoria?
Segundo, a CVM, o parecer dos auditores independentes serve exclusivamente para orientar os acionistas e o mercado quanto à exatidão dos dados e elementos oferecidos pelos administradores;
A função principal da Auditoria Contábil é de manifestar uma opinião sobre as Demonstrações Contábeis de uma entidade, envolvendo todos os critérios adotados para sua elaboração, bem como todos os processos de registros e controles desenvolvidos internamente.
Obrigatório para as companhias abertas. Os auditores são contadores
que, sem manter vínculo empregatício, são contratados para emitir
opiniões sobre a correção e veracidade das demonstrações financeiras

4) Que relação se pode estabelecer entre a Contabilidade e a Análise de Balanços?
“Conceito de Contabilidade:É a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, nas suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza patrimonial”.
A contabilidade, ao longo dos tempos, tem evoluído como ciência patrimonialista capaz de fornecer informações úteis aos diferentes tipos usuários, no que diz respeito à abrangência da atuação das entidades, quanto à relação entre financiamentos, investimentos e gestão patrimonial, levando em conta a análise de balanços, transformando dados em informações para auxiliar a tomada de decisão.

5) Relacione os principais usuários da Análise de Balanços.
Um dos elementos mais importantes na tomada de decisões relacionadas a uma empresa é a análise das suas demonstrações financeiras.
A política financeira de uma empresa tem reflexo nas demonstrações financeiras e é através da sua análise que se podem conhecer os seus objetivos. A análise de balanços permite uma visão da estratégia e dos planos da empresa analisada; permite estimar o seu futuro, suas limitações e suas potencialidades.
- Fornecedores: conhecer a capacidade de pagamento de seus clientes (Liquidez).
- Clientes: o comprador analisa a situação do fornecedor ( não possui o mesmo porte). Planos de expansão, necessita de fornecedores (capacidade de investimentos)
- Bancos Comerciais: situação atual e futura do cliente. Grau de endividamento
- Bancos de Investimentos: investimentos de longo prazo. Lucratividade
- Corretoras de Valores e Público Investidor: Rentabilidade
- Concorrentes: fator de sucesso ou de fracasso da empresa no mercado
- Dirigentes: instrumento para tomada de decisão, formulação de estratégia
- Governo: concorrência, desempenho setorial.


6) Quais as etapas básicas do processo de análise de balanços?
Escolha Dos Indicadores; Comparação Com Padrões; Diagnóstico Conclusões, Tomada De Decisão


7) O que é padronização? Qual a finalidade?
É um índice/padrão usado na contabilidade para fim de comparação dos índices apresentados na empresa, é realizar uma crítica às contas das demonstrações financeiras, bem como transcrevê-las para um modelo previamente definido.

8) As notas explicativas são importantes para a Análise de Balanços? Por quê?
São dados e informações que ora complementam as demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a terceiros, espécies de ações do capital social, eventos relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer avaliação mais ampla da empresa.

9) O que são os índices-padrão?
O principal instrumento utilizado para análise da situação econômico-financeira de uma empresa é o índice, ou seja, o resultado da comparação entre grandezas.
Os índices estabelecem a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Contábeis, visando evidenciar determinado aspecto da situação econômico-financeira de uma empresa. Os índices servem como termômetro na avaliação da saúde financeira da empresa.
Embora seja um dado numérico estático, o índice não deve ser considerado isoladamente, mas sob o aspecto dinâmico e dentro de um contexto mais amplo, onde outros indicadores e variáveis devem ser conjugadamente ponderados.

10) Hoje em dia, uma análise de balanços deve ser vista de maneira sistêmica, considerando todos os elementos do ambiente, formais e informais. Assim, além dos demonstrativos financeiros, o que mais deve ser levado em conta para se obter um completo diagnóstico sobre uma empresa?

Deve- se levar me conta o Balanced Scorecard: painel de indicadores estratégicos. Método de avaliar o desempenho de uma empresa por meio de quatro perspectivas: (1) financeira, (2) processos internos, (3) clientes e (4) aprendizagem e crescimento. Além da análise do mercado.


11) O que mostra a análise vertical?
Avaliar quantitativa e qualitativamente os novos recursos injetados na empresa e a forma como foram aplicados.
A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo.
O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, pois esta é considerada como base. (Ex. no final)
Outras constatações podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal.
A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos anuais.
As técnicas utilizadas em análise horizontal apresentam algumas limitações:
a) quando o valor do item correspondente no exercício-base for nulo, número-índice não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números são divisíveis pelo número zero. Nesses casos, podem ser analisadas variações em valores absolutos;
b) quando o exercício-base apresenta um número negativo e no exercício seguinte o número fica positivo ( e vice-versa), matematicamente, é calculável, mas o resultado deve ser tratado com bastante cuidado, para não ocorrerem interpretações equivocadas da evolução.

12) O que mostra a análise horizontal?
Apreciar a evolução dos componentes patrimoniais ou de resultado, numa determinada série histórica de exercícios e fazer análise prospectiva; avaliar as perspectivas econômicas e financeiras da empresa, considerando-se, inclusive, os efeitos da inflação.

13) O que mostra a análise por quocientes?
Análise através de Índices - comparação com índice-padrão, objetivando o seu desempenho.
A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.
O analista pode trabalhar com índices ou percentual.
A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte.. Esta comparação é possível através das publicações em revistas especializadas.


14) Comente: “empresas do mesmo ramo apresentam demonstrações com semelhante estrutura”.
Os demonstrativos contábeis seguem princípios, normas e padrões, pré-estabelecidos, conseqüentemente, as empresas do mesmo ramo irão apresentar balancetes, balanços, demonstrados com estruturas parecidas.

15) Diferencie: Capital Próprio, Capital de Terceiros, Capital Circulante Líquido e Capital Social.
Capital Próprio - Abrange o capital inicial e suas variações.
Capital de Terceiros - Este capital corresponde aos investimentos feitos na empresa com recursos provenientes de terceiros.
Capital circulante líquido (ccl) é o quanto a empresa realmente tem de dinheiro disponível a curto prazo (geralmente 1 ano). Assim, se subtrai do ativo circulante ( as entradas da empresa, como o que tem disponível no caixa e no banco, além de materiais) o passivo circulante ( as dívidas que a empresa tem no período, como fornecedores, impostos, etc.). A fórmula é então:
CCL= Ativo Circulante- Passivo Circulante.
O capital social, financeiramente ou contabilmente conceituando, é a parcela do patrimônio líquido de uma empresa ou entidade que represente investimento na forma de ações (se for sociedade anônima) ou quotas (se for uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada) efetuado na companhia pelos proprietários ou acionistas, o qual abrange não somente as parcelas entregues pelos acionistas, mas também os valores obtidos pela empresa e que, por decisão dos acionistas ou proprietários, são incorporados no capital social.


16) O que são as reservas de lucros? Quando devem ser constituídas? Qual a sua finalidade?
Reservas de Lucros * - Representam lucros obtidos pela Empresa, retidos com finalidade específica. Tipos:
Ø Reserva Legal - Finalidade manter integridade do Capital Social - Constituída pela retenção de 5% do lucro líquido até completar 20% do Capital Social.
Ø Reserva Estatutária - Criada de acordo com o Estatuto com finalidade específica.
Ø Reserva Para Contingências - A finalidade é compensar no futuro uma provável perda ou um prejuízo previsto pela direção da Empresa.
Ø Reserva de Lucros a Realizar - É evidenciar a parcela de lucros ainda não realizada financeiramente (apesar de contabilmente realizada).
Ø Reserva de Lucros Para Expansão - Visa assegurar a consecução de seus programas de investimentos.


17) Qual a diferença entre Lucro Operacional e Lucro Líquido?
Luco operacional - é todo resultado que direta ou indiretamente está relacionado com a atividade da empresa. O lucro ou prejuizo operacional é dado com bade na operação algébrica: Lucro Bruto - Despesas Operacionais + Receitas Operacionais = Lucro/Prejuizo Operacional
Lucro Líquido - é o lucro do Exercício social de uma determinada empresa depois das Participações(DEAP) e antes das discribuições de Lucros aos Acionistas/Sócios), ou seja, é a base de calculo para distribuição de lucros(DL) os sócios.

18) Qual a diferença entre uma análise econômica e uma análise financeira?
Segundo Matarazzo (2003), ter lucro, mas não ter dinheiro, e vice-versa, é mais comum do que parece, na maioria das empresas.
ECONÔMICO: Refere-se a lucro, no sentido dinâmico e ao PL, sob a acepção estática.
FINANCEIRO: Refere-se a dinheiro. Dinamicamente representa a variação de Caixa ou do CCL.


19) Cite 5 indicadores de análise financeira.
ANÁLISE FINANCEIRA - Processo de seleção dos índices. Índices de Liquidez: estática e dinâmica. Índices de Estrutura. Índices de Retorno. Índices relacionados à dívida onerosa. Índices padrões. Indicadores do Fluxo de Caixa.

20) Cite 5 indicadores de análise econômica.
ANÁLISE ECONÔMICA - Margem bruta. Margem operacional. Margem líquida. Indicadores de rentabilidadeL Rentabilidade do PL – ROE e Rentabilidade do Ativo - ROA


21) Qual o produto final da Análise de Balanços?
Informações produzidas pela Análise de Balanço:
- Situação financeira
- Situação econômica
- Desempenho
- Eficiência na utilização dos recursos
- Pontos fortes e fracos
- Tendência e perspectivas
- Quadro evolutivo
- Adequação das fontes às aplicações de recursos
- Causas das alterações na situação financeira
- Causas das alterações na rentabilidade
- Evidência de erro da administração
- Providências que deveriam ser tomadas e não foram
- Avaliação de alternativas econômico-financeiras futuras


22) Comente: “Análise de Balanços versus Contabilidade Criativa”.
Contabilidade Criativa é uma manipulação da realidade patrimonial da entidade, onde os gestores utilizando-se das flexibilidades e omissões existentes nas normas contábeis alteram propositalmente o processo de elaboração das demonstrações contábeis. Alterando significativamente a verdadeira situação patrimonial da entidade, isso é fraude e pode acarretar penalidades. A Análise de Balanço não serve apenas para apresentar relatórios com índices e também de grande importância, as origens e destinações das contas, deixando transparente se houve alguma contrariedade das normas.

23) Quais empresas são obrigadas a fazer a Análise de Balanços anual?
Sociedades mercantis em geral são obrigadas a elaborar balanço anual, as empresas abertas terão de apresentar além dos tradicionais balanços, uma demonstração do fluxo de caixa e outra de valor adicionado, segundo nova Lei das SA, no entanto a Análise de Balanços não é obrigatório fazer, mas para entender melhor os demonstrativos e ajudar a tomada de decisão, todas as empresas devem adotar essa técnica.

24) Pode a Análise Horizontal dispensar a Análise Vertical? Quais os inconvenientes de serem usadas separadamente?
Apesar de demonstrar a AV e a AH em tópicos separados não quer dizer que a sua análise deve ser feita dessa forma, mas sim, recomenda que seja feita em conjunto, jamais deve tomar alguma decisão com base apenas em dados colhidos da AV ou da AH, pois o que uma representa nem sempre é o que a outra evidencia.
Matarazzo (2003) demonstra um exemplo onde, sugere-se uma determinada conta que pode ter crescido 500% de um ano para outro, porém não representa mais que 1% do grupo, isso desqualifica do objetivo de análise dado a sua insignificância. Ressalta-se que os pequenos percentuais para as contas de resultados devem ser analisados com muito cuidado, já que o resultado líquido geralmente representa um percentual também baixo.

25) Quais os dois principais demonstrativos contábeis?
Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício

26) Quanto vale o Capital Humano de uma empresa?
- Capital humano (pessoas que dão vida ao capital organizacional, que dialogam, atendem e conquistam os clientes, que usam e aplicam recursos, tecnologia e fazem as coisas acontecerem conectando software, hardware, produzindo produtos, serviços e qualidade) São as pessoas (capital humano) que transformarão a visão e a estratégia da empresa em resultados, em crescimento ao longo dos anos.
Para avaliar esse talento é preciso olhar para três aspectos, são as chamadas fontes de valor do indivíduo:
- Quem sou - composto pela história pessoal, princípios, valores, conhecimentos, habilidades, potencial, aspirações e expectativas.
- O que faço - Experiência, status, uso do poder. É o que alavanca oportunidades e competências.
- Como me relaciono - É a capacidade de gerar conexões -- na empresa, no mercado, na comunidade, no círculo familiar e social.
Podemos então dizer que capital humano, sob o prisma do indivíduo, é resultado da articulação dessas três fontes de valor, adicionando-se a elas uma voracidade perene por aprendizado- Esses fatores fazem com que o indivíduo dê uma contribuição diferenciada à sua equipe, empresa e comunidade e alcance sucesso, realização e recompensa em sua carreira.
Por (*) Olga Stankcevicius Colpo é sócia-diretora da PricewaterhouseCoopers - Responsável pela Consultoria em Capital Intelectual

27) O que é o Balanço Social?
O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa.
No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente.
O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as pessoas e a vida no planeta.
Fonte: http://www.balancosocial.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=2

28) Qual a diferença entre Auditoria e Análise de Balanços?
Análise de Balanços é através do cálculo e interpretação de indicadores de desempenho econômico-financeiro tais como liquidez, estrutura de capital e rentabilidade (ROA, ROI, EBITDA e EVA), e de utilização de outras técnicas tais como análises vertical, horizontal e setorial entre outras. A análise de balanços fornece subsídios para gerenciamento financeiro e operacional e a tomada de decisões da Empresa, enquanto a Auditoria tem função principal da Auditoria Contábil é de manifestar uma opinião sobre as Demonstrações Contábeis de uma entidade, envolvendo todos os critérios adotados para sua elaboração, bem como todos os processos de registros e controles desenvolvidos internamente.

29) Quais as 4 técnicas que a contabilidade utiliza para alcançar seus fins?
Escrituração, Demonstrações Contábeis, Análise de Balanço e Auditoria.

30) O que é contabilidade gerencial?
A contabilidade gerencial (tradução corrente em português do Brasil para a expressão em inglês Management Accounting) é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

quinta-feira, maio 29, 2008

Demonstração dos fluxos de caixa e do valor adicionado e as novas exigências da Lei N.º 11.638Panorama Jurídico [23/03/2008]

A Lei n.º 11.638, publicada no dia 28 de dezembro último, trouxe importantes alterações no capítulo das demonstrações financeiras da Lei n.º 6.404/76, a chamada Lei das S/A.
Tendo sido publicada, como sempre acontece, nos momentos finais do ano passado, as suas regras já devem ser observadas a partir do dia 1 de janeiro último. Ou seja, todas as demonstrações financeiras elaboradas por companhias abertas ou fechadas, após aquela data, devem estar adequadas às novas disposições.
Conforme previa a Lei das S/A, as companhias em geral deviam, ao final de cada exercício social, apresentar balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, demonstração de resultado do exercício e demonstração das origens e aplicações dos recursos. A nova lei, além de substituir a demonstração das origens e aplicação dos recursos pela demonstração dos fluxos de caixa, passou a exigir também a demonstração do valor adicionado.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser apresentada por todas as companhias abertas e apenas pelas companhias fechadas com patrimônio liquido, na data do balanço, superior a dois milhões de reais. A Demonstração do Valor Adicionado, por sua vez, será exigida apenas das companhias abertas.
Mas afinal, no que consiste o Demonstrativo dos Fluxos de Caixa DFC e o Demonstrativo do Valor Adicionado DVA ?

Alguns países, como Estados Unidos e Inglaterra, já no final do século passado, adotaram a Demonstração dos Fluxos de Caixa como um dos demonstrativos de apresentação obrigatória para determinados tipos de sociedade. No Brasil, em abril de 1999, O Ibracon - Instituto Brasileiro de Contadores - publicou a NPC - Norma e Procedimentos Contábeis n.º 20 -, contendo recomendações sucintas quanto à elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa e sugerindo, no seu item 26, que esse demonstrativo seja apresentado como informação complementar.
O conceito básico de fluxo de caixa é muito simples. São os ingressos e saídas de caixa e equivalentes. Entende-se por “equivalentes” outras contas com as mesmas características de liquidez e disponibilidade imediata, próprias do ativo disponível. Somente as transações que resultam em recebimentos ou pagamentos, afetando assim o fluxo de caixa, devem ser consideradas na elaboração do demonstrativo. Operações que tenham como contrapartida outros ativos e passivos devem ser ignoradas na elaboração do demonstrativo.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa, portanto, permite verificar como se comporta o processo de liquidez da empresa, identificando quais as transações que geram fluxo de caixa positivo e quais as que geram fluxo de caixa negativo. E, ainda, verificar quais os eventos ou negociações que tornam os recursos de caixa gerados indisponíveis.
Apurada pelo método direto ou pelo método indireto, os saldos da Demonstração dos Fluxos de Caixa serão sempre idênticos. A diferença está no alcance dos resultados da análise da demonstração. Enquanto a Demonstração dos Fluxos de Caixa apurada pelo método direto proporciona uma visão global limitada do estado de liquidez da empresa, a demonstração apurada método indireto fornece uma leitura completa do processo de formação do caixa pela atividade principal e pelas atividades secundárias e, ainda, a forma como os recursos gerados estão sendo administrados.
De qualquer modo, independentemente do método de apuração utilizado, a Demonstração dos fluxos de Caixa constitui-se em suporte indispensável à boa administração e gerenciamento da empresa, uma vez que permite a verificação antecipada de eventual esgotamento de capital de giro, possibilitando assim que as medidas necessárias à viabilização financeira da empresa sejam tomadas em tempo hábil. Como se vê, para a continuidade da empresa, gerar liquidez é tão importante quanto gerar lucros.
Quanto à Demonstração do Valor Adicionado - DVA, ela está diretamente relacionada ao conceito de responsabilidade social. Exigida apenas das companhias abertas, é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e a respectiva distribuição entre os setores que contribuíram, direta ou indiretamente, para a sua geração.
Implicitamente contida no Balanço Social, que provavelmente ainda será obrigatório no Brasil, a
Demonstração do Valor Adicionado é peça fundamental para informações sociais, ambientais e econômicas à sociedade. A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada com base na atividade que ela agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo.
São informações econômicas e financeiras extraídas da contabilidade, cujos valores devem ter como base o regime de competência. A Demonstração do Valor Adicionado, que tem sua estrutura sugerida pela NBC T 3.7, aprovada pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade - CFC n.º 1.010/05, contém, em princípio, as mesmas informações da Demonstração de Resultado do Exercício DRE, porém segregadas de forma a possibilitar uma visão social dos resultados.
Além de excelente indicador da eficiência da gestão empresarial, a Demonstração do Valor Adicionado permite avaliar o grau de produtividade da empresa e o seu desempenho social no setor econômico em que está inserida.
Denise de Cássia Daniel